Inicialmente, pensei em colocar em uma maquete elementos de livros de ficção (favoritos de Vanessa) como caminhos e obstáculos a serem ultrapassados, usando uma mola que estaria presa à maquete. A mola tornaria a interação interessante pois responde aos nossos movimentos e, ao mesmo tempo, representa as diversas reviravoltas e desencadeamentos de eventos típicos de narrativas.
No entanto, ao começar a trabalhar no projeto, comecei a achar a atividade interativa pouco engajadora ou sem objetivo. Como havia conseguido uma mola de brinquedo, comecei a explorar seus usos e ocorreu-me uma idéia: seria possível fazê-la servir de marionete, se a prendesse em uma corda. A marionete seria como nós na leitura quando lemos um livro, nos pés dos personagens, direcionados - mas ainda assim entretidos. Prendi o fio a duas caixas sobrepostas de tamanhos diferentes, para possibilitar diferentes movimentos. Não obstante, a própria mola ainda parecia auto-suficiente ao incitar a interatividade - nem o fio nem as caixas pareciam necessárias para tanto.
Assim, retornei ao projeto original. Procurando materiais que tornassem o objeto mais atraente, de forma que ele "pedisse" para ser percorrido, encontrei cabos curvos usados para decorar arranjos de flores e argolas e contas em pulseiras de meninas. Assim, desenvolvi um objeto mas chamativo e que ainda sugerisse as reviravoltas a que um livro nos conduz.
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