Thursday 25 March 2010

Panorama 2


Esta é a segunda versão do meu panorama. Diminui nela a intensidade do verde e do azul, para que não ficasse tão óbvio o efeito sobre as fotos em relação ao panorama anterior.

Sunday 21 March 2010

Panorama e narrativa


Nos vidros do Edifício João Paulo II refletem-se as ondas arquitetadas por Oscar Niemeyer; ao fundo, não a linha tênue do horizonte marítimo, mas a exuberante folhagem que faz da Praça da Liberdade um dos pontos mais agradáveis da cidade. Trabalhar naquele edifício de localização tão privilegiada é uma honra comparável ao seu nome pontifício. Pelas suas portas entram pessoas de importância regional e nacional, para tratar da administração da Universidade Católica. Já ao sair por elas, encontra-se a Liberdade. Rodeada por belas obras arquitetônicas, não atraem apenas turistas aos fins de semana: de seus atrativos também desfrutam os trabalhadores da região, num ritual cotidiano. A Biblioteca Pública pode ser recorrida em questão de minutos, pelos colegas mais interessados. Findo o horário de almoço, ganha-se novamente o eminente hall do número 2079 e anseia-se por um novo dia de trabalho.

Friday 19 March 2010

Atraso


Não poderei postar a imagem cilíndrica do meu panorama, pois estou tendo problemas com o Stitcher que baixei no meu computador. Embora eu tenha concluído o trabalho, ao salvar a imagem ela saiu muito pequena (figura ao lado); deve ser algum problema de configuração, não sei. Amanhã, sábado, de manhã, tentarei resolver o problema ou começar outro trabalho do zero.

Sinto muito,

Júlia Birchal.

Thursday 18 March 2010

Prédio João Paulo II

Este é o Prédio João Paulo II, situado na esquina da Av. Cristóvão Colombo com a Av. Brasil, em frente à Praça da Liberdade. Escolhi-o dentre as muitas construções que compõem o meu caminho de casa até a Escola de Arquitetura, porque, e embora tenha freqüentado a Praça com grande regularidade desde a minha infância, foi apenas depois de fazer o trabalho com o mapa que realmente percebi a sua existência (notem que ele não está no mapa que fiz de memória). Não gosto da construção particularmente - há tantas realmente bonitas no meu roteiro! - mas fiquei surpresa ao tomar conta de sua existência, então quis saber o que era - de maneira sucinta, o centro de administração de todas as PUC's e instituições relacionadas (Arquidiocese de Belo Horizonte, Cúria Metropolitana, Sociedade Mineira da Cultura).

Conversei com o homem que se encontrava na recepção no momento. Na verdade, ele estava substituindo a recepcionista no horário de almoço - ele é uma espécie de porteiro, segurança e guia (quando as pessoas precisam de orientação, ele as leva até as salas que desejam). Ele trabalha no prédio há nove anos e diz gostar muito de lá: a localização é boa, muito menos tumultuado que o centro; está rodeado por prédios bonitos, como o do Niemeyer; há a Biblioteca Pública, onde ocasionalmente pega livros emprestados; adora passar os horários de almoço na Praça da Liberdade e diz que todos que trabalham na região aproveitam muito o verde. É uma pessoa alegre e espirituosa e contou-me tudo isso com um sorriso no rosto - parecia realmente sincero.

Retrato II

Esta é a minha segunda versão do retrato de meu colega, Felipe Pires. O trabalho com a imagem faz referência aos quadrinhos, que ele diz terem marcado sua infância e adolescência; já o capacete representa sua profissão, engenheiro civil. Coloquei os dois aspectos juntos também para fazer referência à sua criatividade e interesse em abstrair-se - a razão pela qual está cursando Arquitetura é para "ver o outro lado".

Wednesday 17 March 2010

Thursday 11 March 2010

Retrato

Essa montagem é uma representação de meu colega, Felipe Pires, compondo uma espécie de retrato dele. Nela estão representados três aspectos de sua vida que lhe influenciam, formando sua atual pessoa. Primeiramente, os quadrinhos, de temas diversos, que marcara sua infância e adolescência. Além disso, há uma foto do lugar onde trabalha como engenheiro civil - ele mesmo disse que o que o representaria hoje seria seu capacete de obras. Por fim, a França, onde já viveu e para onde pretende novamente a fim de aprender mais sobre seu ofício e trazer os novos conhecimentos para o Brasil. A partir destas informações, e de outras que aprendi através de conversas ao vivo e msn, pude compor um pouco de seu caráter.

Conceitos

Flâneur
Termo que vem do francês flâneur. Tem o significado básico de "andarilho" ou "ocioso". Vem do verbo flâner, que significa "passear".
Charles Beaudelaire desenvolveu um significado derivado de flâneur: "uma pessoa que anda pela cidade a fim de experimentá-la". Já Walter Benjamin conferiu-lhe a conotação de ponto de resistência ao capitalismo, por não se adequar ao sistema. Para ele, o flâneur é uma espécie de herói urbano, que transita pelos espaços urbanos observando-os e refletindo-os.
Na Arquitetura e Urbanismo, descreve aqueles que são afetados indiretamente e sem querer por um desenho especial - a experiência daquele que está só de passagem. Projetar para o flâneur é uma maneira de abordar a questões psicológicas do ambiente construído.
Atualmente, o flâneur é tido como uma pessoa que se ausenta de qualquer vínculo com a sociedade, para visualisar o mundo sem pontos de vista limitados. Ela observa não o que é comum para todos, mas o que passa despercebido.

Deriva
Parte do movimento Situacionista, que atuou com grande força na década de 1960. Buscava a constituição de novas territorialidades, que resgatassem as múltiplas formas de nomadismo que as cidades modernas foram progressivamente excluindo. Representa a prática de deixar-se levar. A idéia constitui-se em derrubar as percepções pré-estabelecidas ou separadas para cada contexto, de acordo com sua função. Dessa forma, ao andar sem rumo, os praticantes da Deriva formam suas próprias impressões e visões dos lugares.

Parkour
Em português, "a arte do deslocamento". Movimento contemporâneo que corresponde à arte de mover-se de um ponto para o outro da maneira mais rápida e eficiente possível. O traceur (praticante do parkour) usa suas habilidades humanas físicas para superar obstáculos diversos, que podem ser qualquer coisa no ambiente circundante. Para isso, ele é obrigado a olhar de uma maneira diferente para o meio físico, possibilitando maior percepção dos espaços.

Flashmob
São aglomerações instantâneas de pessoas em um local público para realizar uma pré-determinada ação inusitada. As pessoas se dispersam tão rapidamente quanto se reúnem, sem oferecer explicações. As reuniões normalmente são combinadas através de e-mails e outras formas de comunicação social. No mundo inteiro, flashmobs vêm ganhando cada vez mais aspectos políticos, deixando de designar apenas uma mudança de rotina ou modificar o meio urbano.